14 de julho de 2009

"A Máquina"


Aqui estou, diante da máquina pensante, ela é a minha estante ambulante onde os sonhos do futuro e a angústia do presente tem sua chance...


Sei que ao redor daqui existem muitos mundos, outros universos e paraísos onde eu poderia buscar a felicidade, mas sei que também existem muitos infernos escondidos em cada beco prontos para destilar seu veneno com toda ferocidade.


Pois então retorno para os braços da máquina, ela que me acolhe e enxuga as lágrimas que tenho derramado escondido ao longo dos tempos, afinal ela é minha melhor e única companheira no momento dos mais fortes ventos.


É, eu tento, eu penso, e por fim mais uma vez eu...eu lamento, eu choro, eu grito, eu imploro, e quem me socorre é ela, a guardiã dos meus pensamentos, a libertação dos meus sofrimentos, a condenação de meus tormentos...a máquina, tão frágil, tão castigada e tão mais eficiente que milhares de lenços.

-Lucas dos Santos

2 comentários:

  1. Nossa adorei *-*

    Principalmente deste final: 'a máquina, tão frágil, tão castigada e tão mais eficiente que milhares de lenços.'

    Continue assim, você escreve bem =]

    Beijos, Carol

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