10 de abril de 2011

Tem um Bolsonaro Dentro de Você ?


Olá amigos, voltando hoje as minhas postagens, e como todo mundo gosta de tema polêmico, lá vamos nós....Alguns dias atrás o falastrão deputado federal senhor Jair Bolsonaro participou de uma matéria do CQC e expôs sua opinião sobre temas pertinentes a “CULTA E DEMOCRÁTICA” sociedade brasileira.

Para começo de conversa, cada um tem o direito de pensar o que quiser sobre o que bem entender, nossa opinião é livre, consequentemente também nos é assegurado o direito de expressão de nossas opiniões.

Para muitos, principalmente da imprensa, que se julgam os donos da ética e da verdade, as citações de Bolsonaro chocaram o país, como se no século 21 não fosse mais comum declarações racistas e homofóbicas....ora, falso moralismo tem limite, eu duvido que muitos dos que criticam Bolsonaro também já um dia não pensaram, pensam ou até já agiram de forma preconceituosa com alguém, com um país ou com alguma religião, cá entre nós, não estou defendendo o deputado, até porque vejo em suas declarações uma enorme falta de respeito com a própria liberdade das pessoas aqui mencionada, aliás ninguém tem culpa que ele é um conservador “religioso” e “deus da ética”, porém aonde eu quero chegar vai além do senhor Bolsonaro, o que eu acho incrível é que muitos dos que o criticam abertamente também compactuam com alguma dessas atitudes do deputado, parte da sociedade se esconde atrás de uma onda de hipocrisia e quando essa onda arrebenta essas pessoas que se julgam éticos, puros e religiosos acabam revelando seu lado ‘B’, cheio de preconceitos.

Mas enfim, retomando o início, o que eu quero dizer é que defendo a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de pensamento, mas desde de que seja exercida com respeito ao próximo, coisa que por sinal falta ao ilustre deputado, mas não só a ele, falta pra muita gente também.

Realengo e a Guerra pela Audiência


A tragédia de Realengo é algo tão insano que exige reflexão sobre a cobertura na forma de espetáculo que vemos na TV, nos portais da imprensa corporativa. A alma do negócio, no jornalismo televisivo, é falar e exibir. O silêncio, a reflexão, a sobriedade, derruba a audiência, quando no calor dos acontecimentos o telespectador, de boa-fé, busca respostas e explicações lógicas para algo tão insensato.

Mas qual o papel da mídia? Que mensagem deve passar, senão a verdade factual e os valores que interessam à própria sociedade para que isso não se repita?
É claro que a informação factual é necessária. O que aconteceu, quando, onde, por que, e até informar como ajudar e como não atrapalhar os serviços de socorro. Só que isso, objetivamente, só rende poucos minutos de notícia no dia.

Então enchem a programação com especulações de "especialistas" e biografia do psicótico, transformando-o numa celebridade.
Mas cabe fazer do psicótico (que também foi vítima da própria loucura), uma celebridade? Quando se sabe que o "prêmio" buscado por outros psicóticos é o exibicionismo da pior maneira, cometendo atos bárbaros e impactantes como este? Cabe a "corrida do ouro" de levar ao ar toda e qualquer informação inócua garimpada sobre a biografia do psicótico, sem pensar que insanos como este, são motivados, muitas vezes, também para aparecer nos holofotes da mídia? Cabe ficar o dia inteiro reunindo "especialistas" para especular num caso destes, em intermináveis testes de hipóteses inócuos, apenas para o telespectador não mudar de canal? Cabe especular com sensacionalismo sobre fundamentalismo religioso, demonizando religiões? Não seria mais ético e útil para a sociedade explicar que não existe religião nenhuma no mundo que pregue, nem justifique um ato destes? Não seria melhor levar ao ar reflexões sobre o culto do individualismo neoliberal em detrimento de organizações sociais coletivas, onde uns cuidariam dos outros, evitando que os demônios internos de cada um se aflorassem, na solidão e isolamento?

O individualismo está tão encrustado na cabeça dos colunistas, que imediatamente pensam em mirabolantes detectores de metais na portaria das escolas, como se um louco obsessivo não fosse capaz de pular o muro dos fundos, ou simplesmente esperar do lado de fora para atirar na hora da saída. Além disso, escola não é banco. Escola tem que ensinar matemática, português, mas tem também que ser ambiente propício a formar cidadãos éticos com o próximo, solidários, respeitosos com os mais fracos e com as minorias, conscientes de seus direitos e deveres, conscientes de que devem andar desarmados, independente de detectores de metais. Conscientes de que devem resolver conflitos com diálogo, com civilidade, e não pela violência.

O pior é que os colunistas que cultuam o individualismo e reclamam por caríssimos sistemas de segurança com detectores de metais e seguranças armados, são os mesmos que pregam cortes de impostos onde não se pode cortar, como o crime que cometeram contra a saúde pública ao fazerem campanha contra a CPMF.
Em vez de gastar dinheiro com cada vez mais equipamentos de segurança e armas, melhor gastar na formação cidadã: investir no professor, no aluno e na família do aluno .

Não cabe censura à imprensa, mas cabe repúdio aos péssimos valores que a imprensa passa, na corrida pela audiência e pelo lobby das elites arcaicas que são os barões da mídia. Nas concessões públicas de rádio e TV, a sociedade tem o direito de conceder para uso ético, para a construção da sociedade que queremos, e não para a mera corrida comercial pela audiência a qualquer preço, inclusive incentivando indiretamente futuras tragédias como essas, quando mostradas como se fosse um reality show.



Exrtaído do Blog Brasil Informado http://brasilinformado.blogspot.com/
Por Helena Sthephanowitz, publicado na
Rede Brasil Atual

19 de janeiro de 2011

Tá Faltando Alguma Coisa....


Bem amigos, ultimamente diante de ocasiões e fatos com os quais tenho me deparado durante tanto tempo no noticiário, nos jornais, no cotidiano e até em rodas de conversas com pessoas das quais convivo ou não, eu tenho parado para pensar e indagar o seguinte: “Para onde o mundo, para onde a sociedade e a cultura estão caminhando?”, e infelizmente a cada dia que passa a resposta quem vem é essa: “Está indo tudo pro buraco...”.

Exatamente, eu digo isso pelo seguinte, as pessoas estão estagnadas diante de injustiças, de violência, e diante de uma “desculturalização” imensa que o Brasil e também o mundo vem vivendo, e o fato de reações em cadeia contra essas situações serem cada vez mais escassas me preocupa e me faz lembrar de grandes revolucionários do passado, os quais devíamos usar de exemplo em nossas vidas e lutas, se é que alguém luta por alguma coisa hoje que não seja para si mesmo...enfim, e quando me deparo com injustiças, opressão, exploração e falta de reação de grande parte da sociedade diante disso me lembro de um homem, que à sua época não teve medo de lutar pelos ideais, pela liberdade, pela justiça, não para si mesmo, mas para uma nação inteira, e este homem que me vem à memória se chamava Ernesto, Ernesto Che Guevara, ele não se estagnava diante do que achava injusto, não se acovardava diante da opressão e da exploração, e exemplo disso é que ele lutou pela justiça, liberdade e educação em um país que nem sua terra natal era, e arriscando a vida morreu lutando por um ideal.

Bem, com isso, quero que cheguem a seguinte conclusão, concordem ou não com os ideais de “Che”, isto não vem ao caso, mas o que eu quero dizer é que a sociedade hoje pelo que posso perceber está calejada, não se manifesta mais como antes diante de injustiças, eu penso que não adianta votar e ficar esperando o resultado, ou que não adianta ficar com a “bunda” no sofá vendo novela e só reclamando se não fizer alguma coisa, não precisa sair gritando pela rua sua revolta, mas através de simples atos, através de conversas, de conselhos, de atos, e principalmente através da educação dentro de casa mesmo, é possível aos poucos começar a reverter essa estagnação social, é necessário atitudes e fazer um pouco de barulho ás vezes para tentar, e vai ser preciso muito, para que a sociedade como um todo possa voltar a ter um espírito de luta, de perseverança e senso de justiça. É uma visão pessoal, e concordem ou não, eu hei de respeitar as diversas outras opiniões, mas sei que não sou o único a refletir dessa maneira. Abraços!

“Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa, é a mais bela qualidade de um revolucionário. Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”

( Ernesto Guevara).

2 de setembro de 2009

Qual o seu Verdadeiro Objetivo?


Muitas vezes me deparo com situações complicadas dentro da minha própria cabeça, o que será que se passa lá dentro? nem eu sei...Muitos costumam dizer que se você tem um objetivo na vida você será movido por este, mas o que isso significa exatamente? As pessoas nascem, crescem e sonham, sonham com uma profissão para ganhar dinheiro, sonham em construir uma família e encher a casa de "pirralhos" e depois levá-los para fazer churrasco no domingo...mas será que todos são movidos pelos mesmos objetivos, por essas coisas óbvias que acabei de citar? Tenho certeza absoluta que não.

Apesar deste não ser um blog especificamente pessoal, eu gostaria de falar um pouco sobre o que penso a respeito disso, eu não sei muito bem como você que está lendo agora irá reagir, mas na minha visão tudo isso que citei acima, profissão, família e churrasco de domingo para mim não são considerados primordiais para uma pessoa ser feliz, é claro que tudo isso é muito bom, eu também quero me formar, seguir carreira, ganhar dinheiro e constru....bem construir uma família já é mais complicado, mas quem sabe um dia chegue lá.

Bom, mas tudo isso ainda assim parece um pouco vazio, um pouco óbvio demais, eu gostaria de saber se todos pensam desta mesma maneira(profissão, família e churrasco de domingo), ou se alguém tem uma opinião diferente á respeito como eu tenho....será mesmo que está faltando alguma coisa para completar essa lacuna? Será que alguns momentos felizes e de satisfação vão durar até os nossos últimos dias?

22 de julho de 2009

A pergunta sem resposta: "O que lhe faz FELIZ ?"


Essa é uma pergunta que já tirei há muito tempo da cabeça, justamente porque não sei respondê-la.

Algumas pessoas parecem felizes: simplesmente não pensam no tema. Outras fazem planos: vou ter um marido, uma casa, dois filhos, uma casa de campo. Enquanto estão ocupadas com isso, são como touros em busca do toureiro: não pensam, apenas seguem adiante. Conseguem seu carro, às vezes conseguem até sua Ferrari, acham que o sentido da vida está ali, e não fazem jamais a pergunta. Mas apesar de tudo, os olhos traem uma tristeza que nem estas pessoas sabem que tem.


Não sei se todo mundo é infeliz. Sei que as pessoas estão sempre ocupadas: trabalhando além da hora, cuidando dos filhos, do marido, da carreira, do diploma, do que fazer amanhã, o que falta comprar, o que é preciso ter para não sentir-se inferior, etc.


Poucas pessoas disseram: “sou infeliz”. A maioria diz “estou ótimo, consegui tudo o que desejava”.

Então pergunto: “o que lhe faz feliz?”

Resposta: “Tenho tudo que uma pessoa podia sonhar – família, casa, trabalho, saúde”.

Pergunto de novo: “Já parou para pensar se isso é tudo na vida?”

Resposta: “Sim, isso é tudo”.

Insisto: “então o sentido da vida é trabalho, família, filhos que vão crescer e lhe deixar, mulher ou marido que se transformarão mais em amigos que em verdadeiros apaixonados. E o trabalho vai terminar um dia. O que fará quando isso acontecer? “

Resposta: não há resposta. Mudam de assunto. Mas sempre existe algo escondido: dono de empresa que ainda não fechou o negócio que sonhava, a dona de casa que gostaria de ter mais independência ou mais dinheiro, o recém-formado se pergunta se escolheu sua carreira ou a escolheram por ele, o dentista queria ser cantor, o cantor queria ser político, o político queria ser escritor, o escritor quer ser camponês.


Nesta rua onde escrevo a coluna e olho as pessoas caminhando, posso apostar que todo mundo está sentindo a mesma coisa. A mulher elegante que acaba de passar gasta seus dias tentando parar o tempo, controlando a balança, porque acha que disso depende o amor. No outro lado da calçada eu vejo um casal com duas crianças. Eles vivem momentos de intensa felicidade quando saem para passear com os filhos, mas ao mesmo tempo o subconsciente pensa no emprego que pode faltar, nas tragédias que podem acontecer, como se livrar delas, como se proteger do mundo.


Folheio as revistas de celebridades: todo mundo rindo, todo mundo contente. Mas sei que não é assim: está todo mundo rindo ou se divertindo naquele momento, naquela foto, mas de noite, ou de manhã, a história é sempre outra. “O que vou fazer para continuar aparecendo na revista?” “Como disfarçar que já não tenho dinheiro o suficiente para sustentar meu luxo?” “Ou como administrar meu luxo fazê-lo maior, mais expressivo que o dos outros?” “A atriz com quem estou nesta foto rindo, celebrando, pode roubar meu papel amanhã!” “Será que estou mais bem vestida que ela? Por que sorrimos, se nos detestamos?”


Enfim, fico com os versos de Jorge Luis Borges:

“Já não serei feliz, e isso não importa, há muitas outras coisas neste mundo”.


Texto extraído de: http://paulocoelhoblog.com/guerreirodaluz/


"Ó Deus por quê?"

Eu sei que não vai adiantar insistir neste pensamento alucinante, sei que não vai vingar o sentimento que carrego comigo neste instante, sei que ao acordar tudo vai continuar como antes, sem chance, sem amor, sem amada e sem amante.


Mas por que então ó Deus, continuo a me entregar a este sonho intrigante, a esta mágoa que me envolve toda vez que penso naquele ser indomável que não parece ser real, por que continuo a proclamar meus versos em vão e continuo maltratando meu coração?


Será que existe uma saída para a solidão? Será que algum dia voltarei a ser como antes ou será que os lamentos vão continuar a assombrar o meu ser que aos poucos cava sua cova sem saber? Ó Deus por quê?


Eu sei que tento me esconder, eu tento... E como eu tento... Não obtenho nenhum resultado, pois basta aquele olhar encantador, aquela boca cheia de sabor e aquela pele morena com a cor do amor aparecer diante de meus olhos para que eu volte a enfrentar este sentimento, sentimento esse que tem nome, se chama amor, mas este não é o amor que eu ouço todos comentarem pelas ruas e praças, estou certo de que não é ele, pois se fosse, jamais eu viraria as costas para tentar encontrar as respostas....Por quê?

-Lucas dos Santos

14 de julho de 2009

'O Alquimista', de Paulo Coelho.


Eu tive, ou melhor, estou tendo o enorme prazer de poder estar realizando a leitura do livro 'O Alquimista' de autoria do respeitado e reconhecido mundialmente Paulo Coelho. O livro é espetacular assim como seu autor, estou chegando ao final da leitura mas meu desejo é que ela não termine nunca, pois a história é realmente fascinante e inspiradora, além de transmitir uma mensagem de amor e esperança ao leitor.

Já ouvi muitas pessoas que nunca tiveram contato com a obra de Paulo Coelho dizerem que ele baseia seus livros em ocultismo, bruxaria, satanismo entre outros absurdos, mas basta ler um de seus vários livros já publicados como eu fiz, para entender o motivo de tanta admiração e respeito de milhares de pessoas ao redor do mundo por este magnífico autor.

O livro 'O Alquimista' nos mostra que às vezes precisamos passar por momentos difíceis, que no momento podem ser entendidos como ruins ou sem importância, para que no fim possamos entender que todas essas experiências serviram para moldar nossa identidade, também nos ensina que muitas vezes nós encontraremos a felicidade nas coisas pequenas da vida, eu garanto que muita gente se identificou ou irá se identificar com a história do livro. Enfim, não me arrependo de estar este livro fantástico e o recomendo para quem ainda não leu, porque ele é realmente muito bom, Paulo, temos orgulho de você. Paulo Coelho juntamente com Agatha Christie estão entre minhas leituras favoritas.